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quarta-feira, 21 de julho de 2010

As baleias indefesas.

Apesar dos apelos globais contra a matança de baleias,o governo japonês planeja a construção de um novo navio-fábrica,três vezes maior do que o atual.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ativistas flagram navio japonês transportando baleias mortas


Usando jatos de água para bloquear a visão dos arpoadores, ativistas  do navio Esperanza se colocaram entre a baleia e o navio japonês Maru  No.1.

Usando jatos de água para bloquear a visão dos arpoadores, ativistas do navio Esperanza se colocaram entre a baleia e o navio japonês Maru No.1.

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Internacional — A equipe do Greenpeace que realiza a expedição “Um ano na vida de nossos oceanos”, a bordo dos navios Esperanza e Arctic Sunrise, flagrou, próximo à Antártida, baleias mortas sendo transportadas por navios japoneses.

O líder da expedição, Shane Rattenbury, disse: “Nós alcançamos os baleeiros ontem à noite e vimos sete carcaças no deque. Quatro ativistas num barco inflável foram para a água, perto do navio pesqueiro Kyo Maru, defendendo as baleias na mira dos arpões”. Shane acrescentou ainda que a equipe do Esperanza viu pelo menos mais quatro baleias mortas sendo transferidas do navio pesqueiro hoje.

Em 21 de dezembro, o dia mais longo do ano no Pacífico Sul, depois de um mês no mar, o Esperanza e o Arctic Sunrise encontram as frotas japonesas baleeiras. Nos primeiros dias, todos os esforços estavam concentrados no deque e os botes estavam na água enquanto parte da equipe bloqueava o campo de visão das pessoas que seguravam o arpão, dificultando, assim, a transferência dos navios pesqueiros para a frota da fábrica Nisshim Maru.


O ativista australiano Mikey ganhou a reputação de “montador de baleia” depois de se segurar a uma baleia morta e levantar o banner “Parem de caçar baleias” enquanto era mira de jatos de água vindos do navio. “Tenho que admitir o olhar amedrontado que eu tinha no rosto quando olhava para a equipe e eles me olhavam com presunção e rindo”, afirmou.


Vídeos e fotos que a equipe do navio enviou chegaram à IFAW (sigla em inglês de Fundo Internacional para o Bem-estar Animal). O cientista da organização e especialista em baleias Vassili Papastavrou viu as imagens e declarou: “O Greenpeace nos disse que essa baleia levou 10 minutos para morrer. Isso aconteceu quando os barcos estavam sendo observados, então o que acontece quando eles não estão sendo vistos?”

Austrália descarta ação legal pelo fim da caça às baleias


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Divulgação
Baleias Orcas
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O primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, afirmou nesta quinta-feira, 22, que seu governo manterá a pressão diplomática sobre o Japão para que abandone a caça às baleias nas águas da Antártida, e descartou iniciar ações judiciais.

Rudd apontou que o Japão tem autorização da Comissão Baleeira Internacional para caçar baleiascom fins científicos.

O governante respondia, com essa fala, à organização ambientalista australiana Sea Shepherd, que na quarta-feira, 21, propusera abandonar a perseguição aos baleeiros japoneses se a Austrália e a Nova Zelândia processassem o Japão.

Todos os anos, a Sea Shepherd assedia em alto mar os pesqueiros japoneses, quando eles iniciam seu habitual programa de captura de baleias para pesquisas científicas.

Rudd ressaltou que a Comissão Baleeira Internacional tem previsões de revisar a permissão de caça dada ao Japão em meados de 2009. "Estamos envolvidos em um processo diplomático para ver, com nossos amigos em Tóquio, se podemos encontrar uma forma de solucionar essa questão", disse Rudd.

Sea Shepherd quer que Camberra e Wellington usem, na justiça, um relatório publicado pelo Fundo Internacional de Bem-Estar dos Animais(IFAW), segundo o qual o direito internacional permite a esses governos impedir a caça de baleias.

O documento, elaborado por um grupo de juristas australianos, diz que o Tratado Antártico obriga a examinar o impacto ambiental de qualquer atividade que se realize em suas águas.

Os barcos utilizados pelo Japão, assegura o relatório, cumprem com as regras exigidas para a caça de baleias na zona subantártica, mas não nas águas da Antártida e, além disso, realizam operações muito perigosas, como a reposição de combustível em alto mar.

Dê um fim à caça de baleias na Noruega


ImageMais de 8mil baleias foram mortas na Noruega desde a proibição em 1986

No final da temporada de caça às baleias de 2007, a Noruega soma mais 592 baleias à lista de baleias mortas no país, elevando o número para 8.106 desde 1986, quando a comissão internacional proibiu a prática.

A Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) acaba de lançar um abaixo-assinado para pedir ao Primeiro-Ministro da Noruega Stoltenberg que acabe com a caça em nome do bem-estar animal.

Como o governo norueguês irá iniciar as negociações pela cota de 2008, a WSPA está disponibilizando o abaixo-assinado durante 25 dias, o que representa uma hora para cada baleia morta pela Noruega em 2007. Em outras palavras, se dividirmos o número de 592 baleias mortas pelas 24 horas do dia, chegamos ao resultado de 25 dias, que é o período em que você poderá participar do abaixo-assinado. No final desses dias, a WSPA irá levar a petição para o governo da Noruega para fazer com que a voz dos que são contra a caça seja ouvida.

ImageEm 2007 foram mortas 460 baleias a menos do que a cota de 1.052 previa, o que indica uma queda na demanda pela carne do animal.

No último mês o governo da Islândia decidiu não mais definir cotas enquanto a demanda pela carne não aumentar.

A Gerente de programas para mamíferos marinhos da WSPA, Claire Boss, disse:

– Nos últimos 21 anos, a Noruega matou mais de 8 mil baleias que estavam protegidas desde 1986 pela comissão internacional. Mesmo diante das suposições otimistas desse governo de que um em cada cinco animais sofreu por longa e dolorosa morte, que muitas vezes durava mais de uma hora.

Claire completou:

A Noruega é civilizada, progressista e ambientalmente consciente. Então, simplesmente não há por que continuar com essa prática cruel. Nós esperamos que o Primeiro Ministro siga o exemplo da Islândia e imponha cota zero

Enquanto o mundo pede o fim da caça às baleias, Japão sonha com o novo Nisshin Maru


Apesar dos apelos globais contra a matança de baleias, governo japonês planeja a construção de um novo navio-fábrica, três vezes maior do que o atual.

Cidadãos e governos de todo o mundo têm pressionado cada vez mais o Japão, pedindo para que o país desista de suas atividades baleeiras no santuário de baleias no Oceano Antártico. Mas começam a apartecer sinais de que os japoneses planejam construir num novo navio-fábrica com o qual poderão estender a caça de baleias por décadas.

A idéia é substituir o Nisshin Maru, que tem 20 anos e pegou fogo no início deste ano, ficando seriamente avariado, tendo que ser rebocado de volta ao porto no Japão. Ele está de volta ao mar este ano depois de passar por uma grande reforma.

Segundo o jornal Suisan Keizai, da indústria pesqueira japonesa, "o Nisshin Maru está ficando velho e sua capacidade para armazenar carne de baleia não é suficiente para atender a demanda exigida pela recente expansão da atividade de pesquisa baleeira. Há algumas vozes pedindo um novo navio-fábrica. O atual, Nisshin Maru, pegou fogo não apenas este ano, mas também uma vez no passado. E nos dois casos, as causas do incêndio ainda não foram identificadas..."

As tais 'vozes' que pedem por um novo navio são as únicas beneficiárias do programa de caça às baleias do Japão: um punhado de burocratas que estão gastando dinheiro público paraprosseguir com um programa de pesquisa que não gera ciência útil e carne de baleia que fica estocada sem mercado de venda.

A Agência Pesqueira Japonesa tem silenciado sobre os relatórios sobre os bilhões de iens de dinheiro público japonês gastos no novo navio-fábrica baleeiro. Recente pesquisas de opinião pública no Japão revelam uma queda no consumo de carne de baleia entre os jovens japoneses. A Agência e o punhado de burocratas que se beneficiam da caça às baleias sem dúvida apostam que os planos de se construir a nova embarcação permaneçam escondidos até que seja tarde demais para interrompê-los.

Clique aqui e assista aos vídeos do nosso projeto A Trilha das Grandes Baleias para entender porque somos contra a caça promovida pelo Japão.

Como é esse novo navio-fábrica baleeiro?

Se os baleeiros japoneses querem um navio-fábrica que possa armazenar toda a carne de baleias obtida no atual programa de pesquisa (intitulado Jarpa II), ele precisa ser capaz de estocar até 6 mil toneladas de carne. O atual navio, o Nisshin Maru, tem a capacidade de armazenar cerca de 2 mil toneladas. Isso revela que o novo navio-fábrica terá que ser pelo menos três vezes maior do que o atual.

O Nisshin Maru custou 7 bilhões de iens (cerca de US$ 63 milhões) 20 anos atrás. O novo navio deve então custar entre 14 e 21 bilhões de iens (entre US$ 125 milhões e US$ 188 milhões).

Quem financia a construção?

O financiamento privado do novo navio é improvável já que nenhum banco ou instituição financeira privada emprestaria dinheiro para a caça às baleias devido à queda no consumo de carne de baleia no Japão e ao risco existente para sua reputação internacional.

Por isso, é mais provável que a nova embarcação seja financiada com dinheiro público de instituições do governo japonês, principalmente a Fundação para a Cooperação de Pesca em Alto-mar.

Em março de 2007, a Fundação mudou suas regras para dar empréstimos, informando que assim o fará para proposta que se encaixem na categoria de "cooperação em esforços internacionais para o manejo de recursos pesqueiros". As novas regras contêm a frase que claramente sugere sua intenção de providenciar empréstimo para as atividades baleeiras:

"Cooperação em esforços internacionais para o manejo de recursos pesqueiros se aplica a propostas que contribuem para a pesquisa e estudo do manejo de espécies de peixes, incluindo mamíferos marinhos..."

Sem surpresa, o presidente da Fundação é Michio Shimada, ex-diretor geral da Agência Pesqueira Japonesa, que gerencia as operações baleeiras do país. A Agência Pesqueira Japonesa também deu cerca de 1,2 bilhão de iens (ou US$ 10,5 milhões) em subsídios anuais para a Fundação.

Se a Fundação está emprestando dinheiro para a construção de um novo navio-fábrica baleeiro, então o dinheiro de impostos do Japão será usado para financiar o empreendimento.

Quem está construindo o navio?

O Greenpeace fez uma pesquisa em 23 estaleiros no Japão, perguntando se eles aceitariam uma oferta para construir o navio-fábrica. A única empresa entre os principais estaleiros que não deu uma resposta negativa definitiva foi a Mitsubishi Heavy Industry LTD.

Saiba mais

:

Ao contrário do que dizem os japoneses, é possível estudar as baleias sem disparar um único arpão. Confira detalhes do projeto A Trilha das Grandes Baleias.

Estamos na cola da frota baleeira japonesa para impedir a matança de baleias na Antártica. Confira no Blog de Oceanos.